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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Aluno erra a prova


Certa vez, um professor estava aplicando uma prova aos seus alunos, os quais, em silêncio, tentavam responder as perguntas com certa ansiedade.

Faltavam uns quinze minutos para o encerramento, quando um aluno levantou o braço e disse ao professor, que estava sentado à sua mesa: “Professor, pode me dar uma folha em branco?” O professor levou a folha até a sua carteira e perguntou por que mais uma folha em branco. Ele respondeu: “Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão e quero começar outra vez”.

Apesar do pouco tempo que faltava, o professor confiou no rapaz e lhe deu a folha em branco, torcendo por ele.

Nós, pela vida afora, vamos corrigindo aqui, apagando ali... Mas pode acontecer que, em determinado momento, precisemos de uma folha em branco, a fim de mudarmos radicalmente a nossa vida. Isso apesar, talvez, do pouco tempo que nos resta. O professor, que é Cristo, confia em nós e torce para que acertemos o caminho.

Há momentos na vida em que a única saída para seguir a Cristo é pedir uma folha em branco. Como disse Jesus a Nicodemos: “Se alguém não nascer do alto, não poderá ver o Reino de Deus” (Jo 3,3).

Os nossos atos têm suas raízes. Eles são como iceberg. Aquilo que aparece, esconde uma parte muito maior que está escondida. Através do que aparece nós podemos calcular o tamanho do que está oculto. Os nossos atos são manifestações do nosso mundo interior. Se determinada falha nossa se repete todos os dias, será que não é hora de pedir uma folha em branco? Também os nossos atos positivos, as virtudes, são iceberg.

Maria Santíssima tinha o coração todo voltado para seu Filho e para a Igreja. Afinal, ela é Mãe dos dois. Nós pedimos a ela que interceda por nós, a fim de que a graça de Deus nos transforme desde dentro.
Adaptação: Pe. Queiroz

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